FAQ

Processadores de áudio

Quem faz este trabalho, geralmente, é o processador de áudio. Para que este efeito aconteça, um bom processador é necessário.

A musica, trilha, ou seja a programação da rádio fica modulando na mesa com picos no VU de -3 dB a 0dB. A voz deve modular o VU de 0 a +3dB no picos.

Assim, quando entrar a voz o processador tende a abaixar a trilha e quando não há presença de voz, o processador recupera o nível normal da música ou trilha. Para isto, é necessário um bom processador, apropriado para FM, com processamento multibanda.

Você não precisa de mais nada adicional, só um bom processador e que os níveis de saída da mesa x entrada do processador x nível de modulação do transmissor estejam corretamente ajustados.

O DAP4 pode ser usado em estúdio de gravação sim! Você pode desabilitar alguns estágios de processamento e utilizar a saída L/R analógica ou digital, processada ou bypass.

Ele possibilita a criação de diversos presets e você pode habilitar ou desabilitar estágios, exemplo: utilizar somente o limitador de picos multibanda para masterização, desabilitando o estágio AGC e Multiband AGC, ou em outro exemplo: realizar o contrario, habilitar o AGC e o Multiband com a finalidade de normalizar o nível médio das faixas de um CD sem alterar a dinâmica original dos picos.

Enfim, com a versatilidade do seu software de configurações ele te abre N possibilidades de uso.

 

Boas placas de áudio para aplicações profissionais são fabricadas pela Digigram. Existem outros bons fabricantes também mas as da Digigram são muito conhecidas e recomendadas.

Existem vários modelos disponíveis com propósitos diferentes:

  • Para slot PCi ou PCI express;
  • Para gabinete grande e pequeno;
  • Com varias saídas estéreo ou apenas 1 saída estéreo;
  • Com saídas analógicas e digitais ou só com analógicas ou só com digitais;

Tenha em mente a sua necessidade quando precisar adquirir uma placa de áudio.

As primeiras versões de firmware do DAP rodavam em plataforma Mac. Os atuais nao rodam mais. Só em PC.

Você pode emular um PC no tablet e rodar nele. Ai sim seria possível.

A saída L/R monitor (analógica ou digital AES) pode ser usada para envio do áudio (processado ou não) à entrada da placa de áudio de um PC que fará a codificação de stream da sua rádio, aliás, esta é a forma correta de se fazer e você terá um stream com bastante presença e qualidade.

O INPUT permite selecionar apenas uma das opção: ANALOG/DIGITAL. Existe a possibilidade duas entradas diferentes no equipamento, processando duas entradas diferentes e saindo para duas saídas diferentes?

A saída do DAP entrega áudio processado ou não nos dois formatos simultaneamente (analógico e digital) mas a entrada do equipamento só admite uma entrada, ou analógica ou digital. Para processar dois sinais diferentes você teria que ter dois processadores dentro de uma caixa só.

Se você tiver uma fonte de sinal digital, aconselho usar a entrada digital que possibilita uma maior relação sinal/ruído e consequentemente uma melhor performance do equipamento.

É possivel você ligar todo o seu estúdio em estéreo e já deixá-lo preparado para a transição para o FM e configurar a entrada d processador em MON L+R de forma que o sinal direito e esquerdo seja somado na entrada do processador.

O correto é instalar o processador no abrigo do transmissor e não no estúdio de programação da rádio por causa da possibilidade de ajustar o processador para controlar os picos positivos e negativos com assimetria (modular mais o pico positivo que o negativo). Se a sua emissora possui o estúdio no mesmo local que o parque de transmissão seria interessante instalar o processador ao lado do transmissor e levar os cabos de áudio das saidas L e R da mesa até o processador utilizando cabos de lata performance, balanceados e blindados.

Caso você utilize link para transmitir o áudio do estúdio para o transmissor (caso o transmissor fique em um local distante do estúdio) o ideal seria sair com o áudio estéreo da mesa, passar por um distribuidor de áudio (exemplo nosso DIST 28) que tenha função de somar os sinais de entrada transformando áudio estéreo em mono e depois do distribuidor enviar o audio mono ao link. No abrigo do transmissor, o audio seria recebido pelo link em mono e então enviado ao processador (configurado como MONO L ou MONO R – dependendo da entrada que estaria recebendo o audio mono do link) que receberia o audio já mono e processaria o mesmo para então ser entregue ao transmissor.

Não há como modificar.

O equipamento é ajustado em laboratório com resposta de frequência plana. Se na rádio falta graves, pode haver uma deficiência de resposta no modulador do transmissor que não deve ser corrigida no processamento. O correto é corrigir a resposta do transmissor ou troca-lo por um de melhor qualidade.

O nosso modelo digital DAP4 possui varias possibilidades de ajustes e presets que o usuário pode trocar, porem, correções de deficiências de links ou transmissores nõ processamento, não são a melhor solução e nem sempre apresentam resultados satisfatórios, apenas um mascaramento do problema.

Encoder RDS

RDS é a sigla de “Radio Data System”: um sistema para a transmissão digital de vários tipos de informação, usando uma parcela do canal convencional de FM. Foi inicialmente proposto pela European Broadcast Union (EBU), mas também é adotado nos Estados Unidos com pequenas modificações (e chamado de Radio Broadcast Data System).

O RDS tem uma portadora de 57kHz, ou seja, três vezes a frequência do sinal piloto de estéreo (19kHz). Essa portadora é suprimida, usando uma modulação PSK com desvio de fase de 90 graus.

Muito complicado? Vejamos um exemplo prático:

Acima, está a imagem do espectro de frequência de uma rádio FM comercial, que usa RDS. A análise foi obtida com um monitor de modulação Belar modelo FMCS-1.

É possível ver claramente a componente L+R do sinal de áudio (de 0 a 15kHz), o piloto de 19kHz, as componentes L-R, a portadora de 38kHz suprimida e, entre 54,6kHz e 59,4kHz, o sinal de RDS.

O sinal RDS tem uma taxa de 1.184,5 bits por segundo, obtida dividindo-se a frequência da portadora (57kHz) por 48. O sinal tem o seguinte formato (obtido com um osciloscópio Agilent DSO7032A):

Comparando com a portadora de 57kHz:

Os bits de dados são agrupados em grupos em 4 blocos de 26 bits. Portanto, cada grupo tem 104 bits.

Em cada bloco de 26 bits, apenas 16 bits são usados para carregar informação. Os outros 10 bits são usados para controle e correção de erro. Vejamos uma figura extraída da norma EN 50067:1998 do European Committee for Electrotechnical Starndardization.

É importante lembrar que nem todos os receptores de rádio implementam a totalidade dos grupos que o RDS é capaz de transmitir. As funções mais comumente mostradas são as seguintes:

  • AF (Alternative Frequency ou Frequência Alternativa):

O receptor de rádio, ao receber essa informação, pode escolher qual frequência sintonizar, baseado na qualidade do sinal. Se, por exemplo, ao longo de um trajeto a mesma rádio tiver vários transmissores, em frequências diferentes, o usuário não precisará mudar de estação de tempos em tempos. Isso será feito automaticamente pelo rádio.

  • TA/TP (Traffic Announcement / Traffic Programme ou Anúncio de Tráfego / Programa de Tráfego):

Com estas informações, o RDS tem a capacidade de avisar o receptor de que o programa sendo transmitido tem prioridade sobre a programação normal. Dessa forma, o receptor pode, por exemplo, desligar a música do CD e aumentar o volume da estação, para que o ouvinte receba o boletim informativo.

Dois pontos importantes, no entanto: primeiramente, é ilegal transmitir propaganda com a flag TA habilitada. E, segundo: depende unicamente do receptor de rádio decidir o que fazer quando receber o sinal TA.

  • PTY ( Program Type ou Tipo de Programa):

Para simplificar a vida do ouvinte, o RDS avisa o tipo de programa sendo transmitido. Por exemplo, é possível rotular a programação como “Notícias”, “Rock” ou “Alternativo”, entre outras).

  • CT (Clock Time ou Relógio):

A cada minuto o RDS pode enviar a informação de tempo local, acertando o relógio do rádio receptor.

  • PI (Programme Identification ou Identificação de Programa):

Este é um código único que identifica a estação transmissora. Infelizmente, no Brasil a ANATEL deixou o controle deste código na mão dos operadores de rádio, o que pode gerar números idênticos. Além do mais, este não é um número aleatório: há algumas informações contidas nele. Se você tiver dúvidas, procure no site da Biquad uma outra Nota Técnica específica sobre esse tema.

  • PS (Programme Service):

A informação de PS identifica a estação com um código alfanumérico de 8 caracteres. É esta informação que os receptores mais simples costumam exibir (como mostrado abaixo):

A norma EN50067-1998 é muito clara e diz que este código deve ser fixo e imutável. No entanto, as estações costumam colocar outras informações neste campo, como o nome da música sendo transmitida ou mesmo um “slogan”.

  • RT (Radio Text)

Este é o campo que deveria ser usado para transmitir outras informações, que não a identificação da emissora. O nome da música atual, um “slogan” qualquer, mensagens diversas… não importa, este campo é livre. O único limite é a largura: 64 caracteres. Vejam o exemplo abaixo:

Como o texto é maior que o limite de caracteres do rádio, ele “rola” a mensagem para esquerda. Observe:

Existem muitas outras informações sendo enviadas pelo RDS, mas estas foram as principais. Para maiores detalhes, no site da Biquad está disponível o manual completo do ACADIA, além de ser possível conseguir uma cópia da norma no site do IEC (www.webstore.iec.ch/publication/20307).

Desde a instalação, o visor apresentava os textos com as palavras inteiras. Exemplo:

FM

HARMONIA

92,1

Cerquilho

Era essa a sequência que apresentava. (EM PARTES)

Agora, de uma semana pra cá, o visor apresenta leitura RETA:

FM HARMONIA 92,1 Cerquilho

E fica muito estranho dessa forma.

 

RESPOSTA

A configuração “Bypass Manual Settings” está habilitada.

Se você desmarcar essa caixa, vai poder modificar as configurações que deseja. Veja abaixo:

Para fazer as palavras aparecerem “em blocos”, configure como abaixo:

No campo “DPS_Default”, você deve colocar “FM HARMONIA 92,1 Cerquilho SP”.

Híbridas Telefônicas

Para a híbrida digital você pode ligar um telefone convencional. Ela trabalha em uma linha analógica convencional.

Como a híbrida é digital com DSP, ela trabalha bem e tem um excelente áudio em qualquer circunstância, pois se auto ajusta. O Híbrido telefônico trabalha com par de fios telefônicos convencionais.

Atualmente as comutações telefônicas nas centrais são todas realizadas de forma digital, porem, o par de fios telefônicos que chega na sua radio, ou em sua casa, nós ainda comumente o chamamos de par telefônico convencional ou analógico.

Linhas telefônicas ISDN, consideradas digitais, não estão sendo mais disponibilizadas no Brasil. Se você tem uma linha ISDN e quer utilizá-la, o equipamento correto é um Codec, nós também temos disponível este equipamento para linhas ISDN.

Se você tem um par telefônico convencional, então, terá que usar nossos modelos analógicos da linha ALO Nano – 1 – 2 ou 3, ou nossos modelos digitais TH3.1 ou TH 3.2. Ambos modelos trabalham com par telefônico convencional, porem os modelos ALO possuem circuitos internos que tratam o sinal de áudio de forma analógica e nos modelos TH, o tratamento de áudio é digital, o que permite tratamentos no sinal para que ele fique com melhor qualidade e menor ruído.

Ambos modelos tem excelentes resultados na prática mas os modelos digitais possuem um resultado de áudio superior aos modelos analógicos e as facilidades de auto ajuste de cancelamento de eco, o que facilita sua correta instalação.